LinkedIn, Instagram, YouTube ou TikTok: onde investir no marketing industrial B2B?


21 de agosto de 2025

LinkedIn, Instagram, YouTube ou TikTok: onde investir no marketing industrial B2B?

Nos últimos anos, o marketing industrial B2B passou por uma transformação silenciosa, mas significativa. A tradicional abordagem centrada apenas em feiras, catálogos e visitas presenciais deu espaço para uma presença digital mais estratégica e multicanal. 


A mudança não aconteceu por acaso: novos decisores, especialmente Millennials e Gen Z, estão assumindo cargos de compra e gestão. Esses profissionais cresceram conectados e esperam encontrar informações de fornecedores nas mesmas redes que usam para se atualizar profissionalmente e, sim, isso inclui plataformas como Instagram, YouTube e até TikTok.


Neste artigo, você vai descobrir quais canais priorizar, como integrar sua estratégia e quais formatos entregam mais ROI no setor industrial.


Qual o novo contexto digital para o marketing industrial B2B?

Antes de decidir onde investir, é preciso entender o movimento amplo que está moldando o marketing B2B. O State of Marketing 2025, pesquisa da HubSpot realizada com mais de 1.200 profissionais de marketing em todo o mundo, mostrou que as marcas B2B estão ampliando seus investimentos em canais digitais, e isso inclui as redes sociais de forma estratégica.


O estudo revela três tendências centrais:


  1. O crescimento do consumo de conteúdo em vídeo – especialmente no formato curto (short-form video), que lidera o ROI entre todos os formatos;
  2. A diversificação das plataformas – com destaque para o aumento do investimento em YouTube, Instagram e TikTok, sem perder a força do LinkedIn;
  3. A valorização da autenticidade – marcas que humanizam sua comunicação e mostram seus bastidores geram mais conexão, mesmo em setores técnicos.


Esses pontos são particularmente importantes no marketing industrial B2B, onde o ciclo de vendas é longo, o ticket médio é alto e o processo de decisão envolve múltiplos stakeholders. Nesse cenário, as redes sociais não apenas ampliam o alcance da mensagem, mas também ajudam a educar o público e a fortalecer a credibilidade da marca.


Quais as  redes mais relevantes para o marketing industrial B2B?

O relatório indica que, para o B2B, os canais mais relevantes e com maior potencial de ROI em 2025 são:


  • LinkedIn – referência para networking e geração de leads qualificados;
  • YouTube – forte para vídeos técnicos, tutoriais e SEO de longo prazo;
  • Instagram – bom para humanização e fortalecimento de marca;
  • TikTok – emergente, mas com alto engajamento orgânico.


A seguir, vamos analisar cada uma delas de forma aprofundada, trazendo dados, contextos e aplicações reais no setor industrial.


Como escolher os canais certos no marketing industrial B2B?

Escolher onde investir não é apenas uma questão de “estar presente”, mas de alocar recursos de forma inteligente. No marketing industrial B2B, cada canal cumpre um papel distinto no funil, e definir a prioridade exige clareza sobre três pontos: objetivo, jornada do cliente e capacidade de entrega.


Antes de decidir, siga este checklist e identifique quais canais fazem mais sentido para sua realidade:


1. Defina o objetivo principal da sua estratégia


Marque o que melhor representa sua meta imediata:

  • Awareness: quero ampliar o alcance e fortalecer a marca no mercado.
  • Geração de leads: preciso atrair contatos qualificados para minha equipe comercial.
  • Educação técnica: desejo aprofundar o conhecimento do público sobre meus produtos/soluções.
  • Conversão: quero acelerar negociações e fechar contratos.


Interpretação inicial:

  • Se marcou Awareness: comece por Instagram ou TikTok.
  • Se marcou Geração de leads: foque no LinkedIn com apoio de mídia segmentada.
  • Se marcou Educação técnica: priorize YouTube.
  • Se marcou Conversão: direcione esforços para LinkedIn e remarketing multicanal.


2. Mapeie a jornada do seu cliente


Pergunte-se:

  • Sei onde meus compradores buscam informações sobre fornecedores?
  • Conheço as redes onde eles pesquisam tendências e novidades técnicas?
  • Entendo quais canais eles usam no dia a dia para se atualizar profissionalmente?


Interpretação inicial:

  • Se seus compradores buscam soluções em redes profissionais, LinkedIn é obrigatório.
  • Se pesquisam conteúdo aprofundado, YouTube será mais eficiente.
  • Se estão abertos a descobertas rápidas, Instagram e TikTok podem surpreender.


3. Avalie sua capacidade de produção e consistência


  • Tenho equipe ou fornecedores para criar conteúdo com frequência.
  • Consigo produzir material técnico em formatos diferentes (vídeos, artigos, carrosséis).
  • Tenho processos internos para manter as publicações e interações sem interrupções.


Interpretação inicial:

  • Se não consegue manter frequência, reduza o número de canais ativos e foque nos de maior ROI (retorno sobre investimento).
  • Se tem alta capacidade de produção, explore mais redes em integração para ampliar presença.


Conclusão prática:
Não existe um “canal obrigatório” no marketing industrial B2B, existe o
canal certo para o momento certo. A decisão mais estratégica é priorizar de forma intencional, construindo um ecossistema digital integrado no qual cada rede desempenha um papel no funil, e não compete com as demais.

LinkedIn: o pilar do marketing industrial B2B

No marketing industrial B2B, o LinkedIn mantém o papel de canal prioritário. É onde as empresas encontram tomadores de decisão em ambiente profissional, com recursos de segmentação que permitem atingir cargos, setores e regiões específicas.


Além disso, segundo a HubSpot, o LinkedIn continua sendo o canal com melhor taxa de conversão para leads B2B qualificados. Isso o torna estratégico para ações de fundo de funil, onde o objetivo é fechar negócios ou gerar reuniões comerciais.


Conteúdos que funcionam para o setor industrial no LinkedIn:

  • Estudos de caso técnicos mostrando ROI e resultados;
  • Publicações institucionais com dados de inovação, certificações e compliance;
  • Webinars e eventos online sobre tendências do setor.


Se o LinkedIn é o espaço natural para conversões, outras redes vêm ganhando espaço na construção de reputação e no fortalecimento da marca.

Instagram: a vitrine visual da indústria

O Instagram deixou de ser visto como uma rede apenas de lifestyle para se tornar uma vitrine institucional também para empresas industriais. O relatório mostra um crescimento constante do Instagram no B2B, especialmente em ações de awareness e engajamento.


Aplicações práticas do marketing industrial B2B no Instagram:

  • Carrosséis técnicos com infográficos;
  • Stories de bastidores mostrando produção e equipes;
  • Reels curtos com demonstrações de produtos.


Enquanto o Instagram trabalha muito bem a percepção de marca e o relacionamento, o YouTube é a plataforma que mais permite aprofundar o conteúdo técnico.



YouTube: o hub de conhecimento técnico

No marketing industrial B2B, o YouTube é muito mais do que uma rede social: ele funciona como um mecanismo de busca de segunda ordem. Vídeos bem otimizados continuam gerando visualizações meses ou até anos depois de publicados, tornando-se ativos valiosos de SEO.


Formatos mais eficientes para o B2B no Youtube:

  • Tutoriais e manuais em vídeo;
  • Demonstrações detalhadas de produtos;
  • Entrevistas com especialistas do setor.

Se o YouTube garante profundidade e retenção, o TikTok é o oposto, mas com resultados impressionantes de alcance orgânico.



TikTok: o disruptor do marketing industrial B2B

Apesar de ser a rede mais jovem da lista, o TikTok vem se consolidando como um espaço de descoberta e aprendizado rápido, inclusive no B2B. A HubSpot destaca que o TikTok já está entre os canais nos quais empresas planejam investir.


Como se adaptar no Tiktok para o setor industrial?

  • Bastidores dinâmicos da produção;
  • Vídeos curtos com curiosidades técnicas;
  • Uso de tendências adaptadas à linguagem industrial.


Segundo o relatório, 19% dos profissionais de marketing B2B planejam investir no TikTok pela primeira vez em 2025.

Integração multicanal

O maior erro que uma empresa industrial pode cometer é escolher apenas um canal e ignorar os outros. O ideal é criar um ecossistema multicanal, onde cada rede cumpre um papel no funil de vendas.


Exemplo de fluxo:

  1. TikTok e Instagram para atrair atenção;
  2. YouTube para aprofundar conteúdo técnico;
  3. LinkedIn para conversão e relacionamento comercial.

Como montar uma estratégia integrada multicanal?

O segredo não é escolher uma rede, mas criar um ecossistema digital.

Esta é uma das áreas mais subestimadas no marketing industrial B2B e uma das que mais gera resultado quando bem executada.

Veja dicas para montar essa estratégia!


1. Estratégia de funil cruzado


Cada canal alimenta o próximo no funil:

  • TikTok/Instagram geram awareness → Direcionam para vídeos aprofundados no YouTube;
  • YouTube educa o lead → Direciona para conexão no LinkedIn;
  • LinkedIn nutre até a conversão.


2. Crossformato inteligente


Um mesmo conteúdo pode ter várias versões:

  • Estudo de caso técnico → Vídeo longo no YouTube, carrossel no Instagram, resumo em vídeo curto no TikTok, artigo no LinkedIn


3. Mídia paga como acelerador


Campanhas segmentadas no LinkedIn e no Instagram Ads podem amplificar conteúdos orgânicos estratégicos.

Exemplos de uso industrial bem-sucedido

  • LinkedIn: fabricantes de componentes que publicam artigos técnicos com insights exclusivos — como a Knauf Isopor®, que produz vídeos técnicos aprofundados conectando conteúdo institucional à demonstração prática de soluções.Ver exemplo

  • YouTube: empresas de automação mostrando, em detalhe, o funcionamento de suas soluções — como a Alltech, que apresenta vídeos detalhados de peças e processos, criando um portfólio audiovisual de longo prazo.Ver exemplo

  • Instagram: indústrias químicas exibindo certificações e práticas sustentáveis — como a Compostos, que utiliza a plataforma para mostrar sua equipe e auditorias de qualidade, humanizando a marca e transmitindo credibilidade.Ver exemplo

  • TikTok: fabricantes de máquinas postando vídeos criativos com testes e comparações.


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